sexta-feira, agosto 29, 2008

Tem uns 4 ou 5 dias, eu sonhei com você. Com a gente. E fiquei meio confuso, foi diferente. Estávamos na minha cama, devia ser madrugada. Mas tava claro. A lua cheia, janela aberta. E um silêncio, um macio. Um silêncio que preenchia tudo, um macio em tudo. E a gente abraçado ali, a gente calado, ali deitado. E... (uow!), eu podia morar ali, morrer ali... ali, olhando a lua com sua pele na minha, arranhando sua nuca devagar, seu cabelo nos meus dedos, sua cabeça no meu peito. Era só isso, e -não me pergunta - era muito! De suspirar, de lágrima escorrer, solto. De repente, você levantou o rosto e olhou pra mim. E até esse momento eu não sabia que era você. Ou sabia, de alguma outra forma. Mas ali você me olhou, você levantou o rosto e me olhou com um sorriso surpreso. Como que num susto, mas susto sorrido, sabe? E acabou... assim, sem você me contar o quê. Eu acordei. Acordei. Mas... ficou em mim naquela manhã. E no dia seguinte, mesmo sem o sonho. Não faz muito sentido, mas eu vou te perguntar mesmo assim. Você tava com a cabeça no meu peito, com o ouvido no meu peito. Ele disse algo, o meu coração? Por que era quente dentro, uma coisa de proteger, de tremer no toque, e coberta dividida... pode ser que seja o amor, que fosse amor. Foi isso que ele te disse, o meu peito? Que era aquilo o amor?!

2 comentários:

Anônimo disse...

Bom sonho... linda escrita!
São por esses momentos que nos reconhecemos como uma parte de um todo! Que delícia!

lili disse...

saudade de sonhar c isso...